Login

Warm Up Santiago instrui sobre internacionalização e o ecossistema chileno

Em 2019, o StartOut Brasil mudou de formato para dar oportunidade para mais startups poderem vivenciar a experiência de internacionalização. Com o maior número de empresas, também se viu a necessidade de aumentar a quantidade de dias do Warm Up, ou seja, período em que se realizam reuniões presenciais para a preparação dos empreendedores para a imersão em um novo ecossistema.

“Nós já participamos do StartOut Brasil ciclo Miami e podemos dizer que o Warm Up passar a ser realizado em dois dias é um avanço para termos uma preparação melhor. É claro que tem todo um acompanhamento online, mas a fase presencial é um diferencial do programa e ter mais tempo para interagir com outros empreendedores viabiliza conexões mais intensas. É uma mudança que vejo como algo muito positivo”, afirma Danilo Halla, um dos Fundadores e Diretor de Engenharia da I.Systems.

Por esse motivo, nos dias 22 e 23 de fevereiro, as startups selecionadas para o Ciclo Santiago foram convidadas a comparecer ao Centro Nacional de Referência em Empreendedorismo, Tecnologia e Economia Criativa, em São Paulo. No primeiro dia, elas aprenderam sobre o programa e sobre o mercado chileno, participaram de um Elevator Pitch, foram instruídas sobre os tipos de investimentos que podem ser conseguidos por startups, receberam dicas da Labsoft (empresa que já participou de dois ciclos do StartOut Brasil, sobre como se portar no exterior) e discutiram a agenda da missão em Santiago.

“Aprendemos sobre a cultura do Chile, que é diferente da que vivenciamos aqui no Brasil, principalmente por conta da seriedade. Também pudemos entender um pouco mais do approach na forma de nos comunicarmos e na hora de buscarmos investimento. Eu acho que o programa é muito bem executado e o Warm Up foi crucial para que eu chegue melhor preparado no Chile”, diz Rafael Souza, Co-Founder e CEO da Ubots.

O segundo dia já foi mais dedicado a elaboração do plano de negócios. O sábado começou com apresentações da Apex, Anprotec, Sebrae, Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Economia, as cinco entidades que organizam o programa. Em seguida, as startups receberam treinamento de Pitch e participaram de reuniões com matchmaker.

“Nesses dois dias, entendemos que o sucesso de qualquer internacionalização depende da vontade dos empreendedores e da necessidade da startup. Vimos que esse processo demanda dinheiro, investimento, estratégia e uma série de coisas que, sem o suporte das instituições que estão por trás do StartOut, fica muito mais difícil alcançar. Além disso, o programa nos leva ao exterior dentro de uma comitiva de internacionalização, o que endossa a empresa e agrega muito valor a ela. Estamos muito animados para a missão no Chile”, comenta Esthevan Augusto Goes Gasparoto, Co-Founder e CEO da Treevia.

Compartilhe

Últimos Posts

Aprimorando seu pitch internacional

Aprimorando seu pitch internacional

Famoso no ecossistema de startups, o “pitch de negócio”, ou apenas “pitch”, é uma apresentação curta e direta, que dura, dependendo da situação, entre 30