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Startups ajudam no desenvolvimento de smart cities e transformam processos tradicionais em sistemas inovadores

Você já deve ter ouvido falar de Smart Cities. Mas sabe o que significa esse termo? As cidades inteligentes são polos que aliam tecnologia e inovação para promover melhorias na qualidade de vida de seus habitantes e facilitar as atividades cotidianas destes.

Em sua sexta edição, o IESE Cities in Motion Index, estudo realizado por especialistas do Centro de Globalização e Estratégia da IESE Business School, analisou o Índice de Cidades em Movimento em 174 municípios (incluindo 79 capitais) de 80 países. Esse algoritmo foi criado para ajudar no reconhecimento do desempenho de uma cidade com base em capital humano, coesão social, economia, governança, meio ambiente, mobilidade e transporte, planejamento urbano, alcance internacional e tecnologia.

Com base nele, somado a entrevistas com líderes urbanos, empreendedores, acadêmicos e especialistas associados ao desenvolvimento nas Smart Cities, o IESE Cities in Motion Index 2019 destacou as dez localidades mais inteligentes: 1º Londres, Reino Unido; 2º Nova York, Estados Unidos; 3º Amsterdã, Países Baixos; 4º Paris, França; 5º Reykjavík, Islândia; 6º Tóquio, Japão; 7º Singapura, Singapura; 8º Copenhague, Dinamarca; 9º Berlim, Alemanha; e 10º Viena, Áustria.

Para chegar a esse patamar, as metrópoles precisaram implementar soluções disruptivas que utilizassem big data, inteligência artificial (AI), internet das coisas (IoT), machine learning, entre outras tecnologias que pudessem garantir a eficiência das operações e serviços urbanos, competitividade e que atendessem às necessidades das gerações atuais e futuras nos aspectos econômico, social e ambiental.

Nesse sentido, as startups, em conjunto com o governo, grandes organizações e, claro, com os cidadãos, ajudaram a romper paradigmas e apostar em empreendimentos que entregassem agilidade e flexibilidade para desburocratizar os processos tradicionais. Como resultado, essas soluções geraram maior eficiência em setores como saúde, segurança, educação e mobilidade, telecomunicação, energia, entre outros.

Um exemplo é a Bright Cities, ferramenta para diagnóstico de cidades inteligentes, que por meio de sua metodologia consegue identificar oportunidades de melhoria, levantar tecnologias disponíveis e criar um roteiro de evolução para converter gradualmente municípios de qualquer tamanho e nacionalidade em smart cities.

A startup foi uma das dezessete selecionadas para participar do Programa StartOut realizado Boston. De acordo com Raquel Cardamone, CEO e Co-Founder da startup Bright Cities, o programa foi extremamente importante para amadurecer o negócio para a internacionalização e acelerar sua atuação no exterior. “Após nossa estadia em Boston, conseguimos fechar dois projetos pilotos de uso da plataforma, pela própria cidade de Boston e por Chelsea, em Massachusetts”, comenta.

Ainda segundo a empreendedora, a participação no programa foi um turning point para o desenvolvimento da startup. “Além do treinamento e apoio que recebemos, tivemos a oportunidade de nos aproximar de clientes estratégicos — no nosso caso, a prefeitura de Boston, cidade que passamos a atender graças à imersão promovida pelo StartOut Brasil. Sem dúvidas, voltamos muito mais preparados para nossa estratégia de internacionalização”, complementa Raquel.

Como objetivo, a empresa quer contribuir para a melhora da gestão pública no Brasil e no mundo. Hoje, a Bright Cities tem atuação global e usuários em mais de 20 países. Iniciaram o projeto no Brasil e Estados Unidos e até o segundo semestre de 2020, pretendem atender as cidades da Europa.

Para saber mais sobre a startup e seus projetos, acesse: https://www.brightcities.city/

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