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Saiba mais sobre as 18 startups que participaram da imersão no Canadá

De 23 a 28 de junho, o Canadá foi palco do 7º ciclo de internacionalização do StartOut Brasil. Das 18 startups selecionadas para imersão em Toronto, 89% têm algum tipo de experiência internacional, sendo que 72% já realizaram negócios fora do Brasil e 46% delas têm até 10% de sua receita resultante do seu desempenho no exterior.

Além disso, todas as selecionadas possuem clientes e/ou usuários. Inclusive, 72% delas tiveram um significante crescimento no número de clientes ou usuários pagantes nos últimos 12 meses. Essas empresas estão situadas, principalmente, em São Paulo (50%), mas também há startups do Distrito Federal, Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Compostas por equipes com mais de 13 pessoas full time (44%), 50% das startups têm como principal setor de atuação Negócio em Saúde, Soluções para Empresas e Inteligência Artificial. Em sua maioria, elas trabalham com o modelo B2B (67%) e faturaram mais de US$ 500 mil em 2018 (61%).

Atualmente, 78% já passaram por aceleradora ou incubadora, fizeram parceria com grandes empresas e 39% receberam investimento de Investidor Anjo (71%), Aceleradora de Startups (14%) ou Corporate Venturing (14%). Destas, 39% receberam investimento de mais de US$ 250 mil.

Com o programa, 67% das empresas pretendiam mapear possíveis clientes e parceiros, atrair investimento ou estabelecer uma operação fora do país. Sabendo disso, o StartOut proporcionou mais de 120 reuniões de negócios desenhadas exclusivamente para cada uma das startups e possibilitou que elas se conectassem com cerca de 30 instituições do pujante ecossistema canadense.

Além disso, os empreendedores visitaram ambientes de inovação, participaram de workshops com prestadores de serviços e fizeram treinamento de pitch internacional. Agora que retornaram da missão, as startups vão elaborar um breve relato da missão para aprimorar a sua estratégia de expansão e maximizar as oportunidades identificadas no exterior.

As empresas também receberão suporte do programa Land2land, iniciativa da Anprotec em parceria com Apex-Brasil e Sebrae, que envolve diversas possibilidades de conexões a uma rede internacional de parques tecnológicos, incubadoras, aceleradoras, coworkings, etc.

Para as startups que desejarem exportar seu produto e/ou serviço, a Embaixada do Brasil, por meio dos “Setores de Promoção Comercial do Brasil”, estão preparadas para auxiliá-las. Agora, se o intuito for estabelecer escritórios no exterior, elas serão assistidas pela Apex-Brasil.

Contudo, para que a internacionalização seja bem-sucedida, é preciso haver comprometimento por parte dos empreendedores, proatividade para acionar a sua rede de contatos constituída durante o ciclo de imersão e adequação do modelo de negócios e para dificuldades de adaptação à cultura local.

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