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Mitos sobre a internacionalização de startups

A internacionalização é um processo procurado por empresas que desejam expandir seus mercados de atuação. Porém, muitos mitos sobre este conceito deixam empreendedores apreensivos, fazendo com que estes percam oportunidades valiosas de contato com outras culturas e aumento de sua competitividade.

Para mostrar que a internacionalização não é um bicho de sete cabeças, elencamos algumas questões para desmistificar:

  1. Existe um momento certo começar a atuar globalmente

O empreendedor deve ter em mente que quem viaja é ele e não a empresa. Por conta disso, a internacionalização de startups não exige uma grande estrutura por trás, portanto não existe um período certo para isso. O ideal é que a companhia já nasça com visão global e tenha um planejamento estratégico como prioridade desde o início do negócio;

  1. Apenas grandes empresas conseguem se internacionalizar

Não existe determinações de tamanho, segmento ou tipo de empresa que pode iniciar o processo de internacionalização. Inclusive, é mais fácil crescer internacionalmente do que crescer para se tornar global. A Gympass é um exemplo disso. Se tornou um unicórnio depois que já tinha operações estabelecidas nos Estados Unidos;

  1. Para startups, o processo de internacionalização deve ser iniciado no Vale do Silício

O Vale do Silício é o sonho de muitas startups. Afinal, quem não quer estar ao lado de gigantes como Apple, Facebook e Google? Mas, justamente por abrigar tais empresas de tecnologia, a competitividade lá é gigantesca e pode acabar influenciando negativamente os pequenos negócios. Além disso, a região tem alto custo de vida e complexidade jurídica, sem contar que os Estados Unidos são os maiores cobradores de impostos do mundo;

  1. “Portunhol” basta para fechar negócios

A língua oficial adotada nas transações comerciais globais é o inglês. Por esta razão, é imprescindível que o empreendedor tenha um conhecimento avançado nessa língua se quiser iniciar o processo de internacionalização da sua empresa;

  1. Internacionalizar significa criar uma sede da empresa em outro país

Se você tem uma filial da startup em outro país, é correto dizer que seu negócio foi internacionalizado. Mas para ser considerado internacional não é necessário se estabelecer no exterior.

Internacionalizar é ter atuação em uma região geográfica fora do seu país de origem, como exportação de produtos, clientes e/ou parceiros globais, participação em programas de aceleração, softlanding em incubadoras, criação de um escritório virtual no mercado explorado, entre outros.

Para saber mais formas da sua startup ser considerada internacional, leia o texto disponível no nosso blog;

  1. Para internacionalizar um negócio basta ir a outro país com fé e coragem

Não é bem assim que funciona. Para iniciar a internacionalização é preciso ter um planejamento bem definido, objetivos estratégicos e um estudo detalhado do mercado em que pretende se inserir. Depois disso, o processo se dará de forma gradativa, à medida que o empreendedor for conquistando seu espaço e demonstrando que a sua solução tem fit com as necessidades daquela região.

Além disso, é importante ter pessoas ou organizações ajudando nesta jornada. No StartOut Brasil, por exemplo, as startups recebem respaldo do Governo Federal brasileiro para começar negócios no exterior;

  1. A internacionalização não interfere no negócio do Brasil

Engana-se quem pensa assim. Independentemente de estar aqui ou no exterior, a startup continua sendo a mesma e decisões tomadas no Brasil ou em outro país afetarão todas as partes da organização. Sem contar que a internacionalização pode ser muito benéfica, inclusive para a sede brasileira da empresa. Esse processo pode gerar ampliação do mercado, visibilidade para o negócio, contato com diferentes culturas, fortalecimento da startup, entre outros;

  1. Se a startup é bem-sucedida no Brasil, será também no exterior

Empreender, por si só, já é complicado.  No próprio país já é um desafio, imagine em outro. É preciso considerar questões como mercado, idioma, cultura, legislação e hábitos de consumo diferentes. Então, para amenizar esses riscos e desafios é fundamental um planejamento bem estruturado e qualificação.

Agora que você já entendeu o que é internacionalização, o que acha de se inscrever para o próximo ciclo do StartOut Brasil? Fique atento ao nosso site que, em breve, divulgaremos novidades. Enquanto isso, monte seu planejamento e pesquise o mercado onde quer se inserir!

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