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Evitando viajar, empreendedores passam a internacionalizar seus negócios digitalmente

O cenário mundial vem sofrendo diversas mudanças por conta da pandemia do novo coronavírus. Muitas empresas precisaram inovar seus processos para manter a lucratividade neste período de incertezas. Entre as estratégias adotadas, com base no reconhecimento de potencialidades e limitações, está a expansão das atividades para o mercado externo. Porém, como seria possível internacionalizar sem viajar?

Neste contexto, surgiu o termo Internacionalização 2.0, que se refere as características que as startups precisarão apresentar para se tornarem competitivas na realidade pós-COVID-19. Entre elas, estão o aumento do escopo de trabalho, adaptação à nova forma de consumo, alteração da logística, entre outros.

Mudanças tecnológicas

O mundo mudou. Segundo a pesquisa “Impactos da COVID-19 nos Pequenos Negócios”, realizada pelo Sebrae, 44,2% dos pequenos negócios tiveram que fazer mudanças em suas atividades. Por essa razão, as empresas que desejam começar a operar em outros países precisam realizar uma pesquisa de mercado para entender quais as novidades do segmento que atuam para, assim, adaptar suas soluções e conseguirem se destacar no cenário internacional.

Cadeia logística

Dados da Confederação Nacional do Transporte (CNT) apontam que 69,5% do setor de logística teve impacto muito negativo, pois a demanda diminuiu 61,6% por este tipo de serviço. Tendo isso em vista, o segmento viu uma redução da frota em operação, ocasionando demora na entrega dos produtos. Sabendo disso, os empreendedores precisaram reinventar a maneira de transportar e armazenar suas cargas e deixar seus clientes cientes da localização do objeto e da previsão de entrega. Este formato, inclusive, deve se manter pelos próximos anos, a fim de evitar os prejuízos ocorridos em 2020 à logística.

Forma de consumo

Sem sair de casa, as pessoas passaram a utilizar muito mais a internet para realizar as compras. De acordo com um estudo feito pela empresa Statista, somente em março as vendas de e-commerce no Brasil subiram 40%. Tendo isso em vista, os varejistas precisaram transformar seus negócios em digitais para atender a nova demanda.

Virtualização de tarefas

Para que as atividades dos cidadãos não sofressem grande abalo, diversos setores migraram para o universo online, como as áreas de educação e eventos. Isso não foi diferente com o ramo de internacionalização. O StartOut Brasil, por exemplo, vai promover, de outubro a dezembro, uma missão virtual para startupeiros interessados em levar seus negócios para o ecossistema colombiano.

Para se inscrever no programa, é preciso preencher o formulário disponível em: https://www.startoutbrasil.com.br/plataforma/desafio/17

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