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Em rápida ascenção, BirminD passa a fazer parte da multinacional Weg

Em apenas cinco anos, a BirminD, desenvolvedora de um software capaz de tratar dados industriais – desde planilhas de Excel até conexões automáticas com ERPs (sistema integrado de gestão empresarial) – acumulou uma série de conquistas. Esse sucesso estrondoso fez com que a solução despertasse a atenção de grandes empresas, como a WEG, que recentemente investiu uma quantia não revelada na startup em troca de 51% de seu capital social.

A fusão foi benéfica para ambas as partes. Enquanto a marca BirminD se fortaleceu por estar associada a uma multinacional forte no mercado, a WEG conquistou o controle acionário da startup. Segundo Christian Pensa, sócio da BirminD e CEO da Criabiz Ventures, responsável por todo processo aceleração, funding e relação com investidores, a aquisição surgiu de uma proposta feita em 2019 de parceria comercial.

“A conversa evoluiu para uma possibilidade de aquisição, a qual se fortaleceu e evoluiu em 2020. Agora, a BirminD continua seu processo de desenvolvimento de produtos de Inteligência Artificial Numérica aplicada à Indústria 4.0, servindo sua base prévia de clientes corporativos, mas com um substancial conforto de caixa, pronta para expandir suas atividades nas oportunidades que o conglomerado WEG oferecer e o mercado permitir”, afirma o empreendedor.

Trajetória da BirminD

A empresa surgiu em 2015, quando os fundadores, Diego Mariano e Raphael Bartholo, deixaram seus empregos em engenharia de automação e, junto com Christian Pensa, mentor estratégico e investidor anjo, resolveram prestar serviços de otimização industrial no mercado brasileiro.

“Com o tempo, novas features foram surgindo e o nome BirminD passou a ser conhecido no cenário nacional. Hoje estamos entre as melhores startups industriais do país e com a solução expandida para além do segmento industrial”, comenta Christian.

Com a evolução do negócio, conquistas foram surgindo. Em 2017, a BirminD foi selecionada para participar do InovAtiva Brasil, maior programa de aceleração de startups da América Latina, e ficou entre as 12 startups mais atraentes do ciclo 2017.1. No mesmo ano, participou do StartOut Brasil ciclo Paris, iniciando seu processo de internacionalização.

Com essa imersão no ecossistema parisiense, percebeu que para se internacionalizar é preciso de um planejamento de longo prazo. Por isso, passou cinco meses se preparando e, em maio de 2018, a startup foi para mais uma missão do StartOut Brasil, desta vez com destino a Berlim.

“Foram semanas intensas de aprendizado e troca de experiências, nas quais percebemos que a comunidade de startups no Brasil está seguindo um caminho muito parecido com o das comunidades europeias. Por ser o berço da indústria 4.0, a Alemanha é onde focamos a maior parte de nossos esforços. Contudo, percebemos que é preciso fazer tudo da maneira correta, especialmente o planejamento financeiro”, relembra o sócio da BirminD.

Após todo esse aprendizado, a startup amadureceu, despertando interesse em importantes nomes do mercado, como a WEG, empresa especializada na fabricação e comercialização de motores elétricos, transformadores, geradores e tintas, que passou a ser a detentora da maior parte do negócio.

Agora, a dúvida que fica é: qual será o próximo passo da BirminD?

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