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Conheça edtechs que estão inovando na educação pelo mundo

Dia 28 de abril comemoramos o Dia da Educação no Brasil. Segundo a Associação Brasileira de Startups (Abstartups), este é o setor que abriga o maior número de startups no Brasil, com 11,5% do total – mais de 1.500 empresas.

Para celebrar a data desse pilar tão fundamental da sociedade, o Blog StartOut reuniu duas de suas edtechs que estão inovando o setor, no Brasil e no mundo. 

School Guardian

Quem lida com o horário da saída das escolas, sabe a bagunça que eles podem ser. A mistura de crianças e veículos em um só momento do dia costuma gerar apreensão, trânsito e confusão. Para ajudar na organização e segurança, veio a School Guardian, uma plataforma de logística escolar inteligente. 

Pioneira no mundo, a iniciativa aumenta a segurança de alunos e pais, e a eficiência logística das escolas, ao mesmo tempo em que reduz o trânsito e melhora a qualidade de vida da comunidade escolar. “Nós organizamos todo o fluxo de entrada e saída de alunos, com informações sobre autorização para a retirada das crianças fazendo todo esse processo mais seguro”, explica Leo Gmeiner, CEO da startup. O app também trabalha com ônibus escolares e compartilha as informações com as famílias em tempo real.

Com um conjunto de ferramentas que facilita, registra e organiza os fluxos de transporte, deslocamentos internos e entrada e saída de alunos, a School Guardian já está presente em cerca de 400 instituições de ensino, atendendo a mais de 250 mil alunos, pais ou responsáveis, no Brasil e em países como os Estados Unidos, Canadá, Uruguai, Paraguai, Malásia, México e Nigéria. A empresa é uma das participantes do Ciclo Santiago 2022 do StartOut Brasil e já passaram com o programa por Paris e Toronto. 

A School Guardian teve uma atualização importantíssima durante a pandemia: o rastreamento de contato dentro da escola. “Caso uma das crianças teste positivo para o Covid-19, podemos verificar com quem ela teve contato nos dias anteriores para isolar somente os alunos que apresentem a necessidade”, complementa Gmeiner.

 

Outra Coisa 

Uma das startups participantes do Ciclo Lisboa 2018 do StartOut Brasil, a Outra Coisa é uma empresa que cria e desenvolve produtos digitais para clientes de diversos setores, um deles a educação. “Desde nossa fundação, em 2015, nos interessa muito a forma como as pessoas aprendem por meio das telas. Ao longo desses anos criamos dezenas de experiências de aprendizagem, em diferentes suportes, para diferentes propósitos. O que elas têm em comum é o conceito de microlearning: pequenas doses de aprendizado para uma geração de pessoas que são distraídas por uma grande carga de estímulos visuais e tecnológicos”, diz Marcelo Gluz, CEO e founder da startup. 

Um de seus primeiros projetos foi o Museu do Amanhã, assumindo o desafio de traduzir conceitos científicos fundamentais para os visitantes do museu, pelas telas multi-touch espalhadas pela exposição permanente. “Criamos mais de cem experiências curtas de aprendizado às quais chamamos de “infogames”, algo entre infográficos e games curtinhos. Quem já visitou o local, deve lembrar”, conta Marcelo.

Ainda no mesmo ano, foram procurados pela Globo, com o objetivo de aproximar o G1 de um público mais jovem. Foi daí que nasceu o app G1 Enem, um jogo para estudar para o vestibular que já ajudou a preparar seis gerações de calouros de faculdade. Uma mistura de educação e diversão, o app ganhou o Smarties Awards na América Latina e frequentou em diversas ocasiões as posições mais altas do ranking de educação nas app stores.

A expertise em educação da Outra Coisa continuou se ampliando em projetos que partem do combo tecnologia, design e educação para diferentes propósitos e a empresa já representou o Brasil no Web Summit (Lisboa) e o SXSW (Austin) em palestras e como expositores selecionados pela Agência Brasileira de Exportações e Investimentos (Apex Brasil). 

A startup também produz experiências educativas para uma lista grande de clientes, como o Hospital Israelita Albert Einstein, Universidade Estácio, e Nestlé. Seu case mais recente é a aplicação de voz mais popular no mundo inteiro. “Por meio do Google, recebemos o convite para redesenhar o ‘Question of The Day’ da Matchbox, startup americana sediada em Washington DC que oferece doses diárias de aprendizado por meio de perguntas de conhecimentos gerais e (para usuários pagantes) baterias baseadas em temas específicos. Primeiro nos concentramos na experiência que roda no Google Assistant, e logo em seguida foi feito o redesenho da versão que roda na família Alexa, da Amazon”, finaliza o empresário.

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