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AI e IoT: o futuro da manutenção preventiva de equipamentos

Imagine um mundo onde não precisamos mais nos preocupar com datas e os detalhes da manutenção de todos os equipamentos que utilizamos em nossas vidas e nossos negócios. Com a correria do dia-a-dia, muitas vezes esquecemos de fazer revisões periódicas com profissionais mecânicos e só lembramos quando acontece algum problema. 

A Inteligência Artificial e a Internet das Coisas são tecnologias que podem ajudar bastante com esses lembretes necessários. É nisso que a Musca, startup que participou do ciclo Xangai do StartOut Brasil, se especializou. A empresa começou trabalhando especificamente com a manutenção preventiva de elevadores, mas hoje sua tecnologia já consegue ser aplicada para praticamente qualquer tipo de equipamento. 

Seu produto envolve um hardware e um software. O aparelho é instalado no equipamento a ser monitorado e ele verifica por si só a presença de erros, troca de fluidos e outros cuidados necessários. Então, seu assistente virtual, o Levi, manda uma mensagem para o celular do responsável para informar o que encontrou.

Mario Santos, CEO e cofundador da Musca

“Nossa inteligência artificial consegue também corrigir algumas questões por si só, aquelas que não precisam da ajuda humana. Como, por exemplo, reinicializar o sistema para ajudar alguém que está preso no elevador ou ajustar o desnível que eles apresentam eventualmente”, diz Mario Santos, CEO e cofundador da Musca. 

Segundo o profissional, desde a fundação da startup, a equipe conseguiu clientes de todos os perfis. “Estamos instalados em aeroportos, bancos, condomínios de luxo até lugares mais simples, além de hospitais e siderúrgicas. Conseguimos criar um produto capaz de transitar entre clientes de todas as categorias”, comemora. 

Startup participou do ciclo Xangai

Durante o ciclo Xangai do StartOut Brasil, Mario comenta que teve a oportunidade de se reunir com potenciais clientes muito relevantes do ecossistema e que o programa cumpriu um papel central na conexão entre a empresa e possíveis parceiros comerciais. No entanto, as negociações foram interrompidas pela pandemia da Covid-19. Mas o profissional diz com firmeza que planeja retomar as conversas. “A China é um dos principais mercados para o trabalho com elevadores no mundo”, diz. 

Ainda assim, o CEO conta que sua tecnologia é muito bem aceita internacionalmente e, no momento, a startup atua em cinco  países fora do Brasil: Chile, Argentina, Colômbia, Peru e África do Sul. E espera novidades, já que diálogos estão sendo mantidos para novas negociações em diferentes países. 

“Nossa missão é ajudar as empresas a economizar tempo e dinheiro em manutenção de equipamentos, mas é mais do que isso. Queremos ajudar as pessoas a ter tempo para se dedicarem a tarefas mais relevantes e a aumentar sua produtividade, atendendo melhor seus respectivos clientes”, finaliza o empresário. 

 

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