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Dia Mundial do Empreendedorismo Feminino: OutReachers falam sobre a importância da data

Instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2014, o dia 19 de novembro é comemorado mundialmente o Dia do Empreendedorismo Feminino. A data tem como objetivo evidenciar e valorizar as mulheres como protagonistas no campo empresarial, mobilizando a sociedade global para reivindicar apoio às mulheres empreendedoras.

Sem dúvidas, o ambiente de negócios é historicamente dominado pelos homens, de modo que as empreendedoras enfrentam uma série de desafios únicos, desde o acesso limitado a financiamento até estereótipos de gênero enraizados na sociedade. Sendo assim, a data destaca e celebra as realizações de empresas desenvolvidas por elas ao redor do mundo, promovendo, sobretudo, a igualdade de gênero no mundo corporativo e a criação de um ambiente mais inclusivo para o empreendedorismo feminino.

A fim de destacar esses desafios e buscar por conscientização sobre a importância de apoiar e capacitar as mulheres, conversamos com duas empreendedoras que fizeram parte do do ciclo de imersão Startup OutReach Brasil em Singapura. Não deixem de conferir!

 

Equidade de gênero é uma contribuição para melhora contínua da sociedade

Úrsula Aleixo é fundadora da Fastdezine, startup de Belo Horizonte que atua como extensão do time de design e desenvolvimento de departamentos de marketing das empresas e agências de publicidade. De acordo com a executiva, o instinto feminino, que cuida e transforma a sociedade, ajuda a melhorar a qualidade de vida de todos. 

Ao levar esse contexto para o universo corporativo, Úrsula afirma que “quando me encontro com outras mulheres empreendedoras, quase que invariavelmente, temos um ponto em comum: responsabilidade social, uma missão maior do que o mero sucesso da empresa, a contribuição para o crescimento e melhora contínua da nossa sociedade”, pontua. 

A Fastdezine foi fundada em 2016 e entrega, sob demanda, peças de comunicação online e offline, ampliando a capacidade de produção e expertise de seus clientes. As principais ofertas são: peças para campanhas digitais (posts, animações e vídeos), gerenciamento de campanhas, websites, landing pages, logo e branding, além de peças offline como apresentações, banners e embalagens.

Com um DNA internacional, a startup teve uma sinergia muito forte com o Startup OutReach Brasil, tirando proveito de cada ciclo de imersão em novos mercados. “Conseguimos construir relacionamentos importantes para a Fastdezine nestas missões. Já temos novos clientes em Singapura, por exemplo, e estamos negociando com potenciais parceiros locais a representação da Fastdezine na ASEAN (Associação de Nações do Sudeste Asiático)”, conclui. 

 

Além de moldar seus negócios, as mulheres influenciam no ecossistema de inovação

A CogniSigns utiliza inteligência artificial para analisar padrões de comportamento em crianças, adolescentes e adultos, com a missão de detectar precocemente sintomas autistas e identificação de talentos, além de depressão e Doença de Parkinson. A startup foi fundada por Andressa Roveda, em 2017 e, desde então, vem expandindo sua atuação para diversas regiões do país e em Portugal. 

De acordo com a executiva, o empreendedorismo feminino desempenha uma força vital no desenvolvimento do ecossistema de inovação, trazendo perspectivas únicas e impulsionando a diversidade. “As mulheres trazem perspectivas únicas, criatividade e resiliência, enriquecendo o conjunto de ideias e promovendo a diversidade de pensamento. Assim, ao encorajar a equidade de gênero e criar um ambiente mais inclusivo, criamos uma base mais sólida para gerações futuras, gerando benefícios econômicos e sociais, além de estimular o crescimento sustentável e equitativo no mundo empreendedor”, enfatiza.

“Por meio do meu próprio percurso na fundação da CogniSigns, pude testemunhar a força transformadora do empreendedorismo feminino, ao superar obstáculos, construir redes sólidas e liderar com resiliência. É importante reforçar que as mulheres não moldam seus negócios apenas, mas também influenciam positivamente o ecossistema de inovação”, complementa Andressa. “Não sou só uma entusiasta do empreendedorismo feminino, mas também uma fomentadora por mentorar outras mulheres e possíveis fundadoras de novas startups de diversos setores”. 

A startup vem expandindo sua operação para o Sudeste Asiático graças à participação no ciclo de imersão Startup OutReach Brasil em Singapura. De acordo com a founder, “o programa tem sido importante para nossa internacionalização e expansão global, fornecendo networking, mentorias e acesso a recursos estratégicos. Essa parceria fortalece nosso impacto no cenário de saúde mental e de educação, mostrando a capacidade do empreendedorismo brasileiro”, conclui.

No Brasil, de acordo com dados de 2022 do IBGE, existem, atualmente, mais de 10 milhões de negócios liderados por mulheres. Ainda é um número muito baixo em relação ao total de negócios (cerca de 34%). Diante desse contexto, o Startup OutReach Brasil se solidariza e incentiva o empreendedorismo feminino por meio de seus ciclos de internacionalização. Isso significa contribuir para a diminuição da desigualdade de gênero e para uma sociedade cada vez melhor e mais equilibrada.

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